quinta-feira, 30 de maio de 2013

XXV



Quando passo em cada esquina 
Todo espinho me ensina
Todo mestre me engana 
Todo ser passa e me arranha

Se cada todo fosse todo cada
Veria em cada lagrima o oceano
Veria em cada queda d’água um deus chorando
Qualquer pedaço de nada seria minha morada

Se cada ser fosse meu mestre
Ouviria a sabedoria de tudo o que cala 
Ouviria a solidão de tudo o que fala 
Saberia medir em tudo o ódio presente

Se cada todo demanda atenção 
Sou para com Deus um irmão
Somos todos vizinhos
Somos universos em expansão

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