quarta-feira, 4 de setembro de 2013

XLIII



Encanta-me o céu
Sem obstáculos
Revestido de estrelas
E um violão por perto
Que preencha os vazios da fala
Encanta-me um papel qualquer
Onde eu possa despir sentimentos
Na tinta escorrida de próprio punho
Como as gotas de papel
Que nas manchas de tinta
Criam imagens na mente
Assim eu, que sou poeta
Faço poesia
Quase que por acidente



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