No subúrbio do meu olho
Não se vê
Qualquer que seja o teu nome
Não se lê
Eu vejo todos os fatos
Pelo céu aberto em poesia
Tanta maravilha que a gente não crê
Tanta gente boa que você poderia ser
Eu sou um velho cansado
Quando a gente dança é pra esquecer
Assistindo ao mar se pôr e desaparecer
Num dia a noite aberta em pecado
Você deitada ao meu lado
Na brisa do tempo é de perceber
Que o Mar é o Sol
E o Sol é você
Somos o tempo parado
Somos nós ao quadrado
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