quarta-feira, 29 de maio de 2013

XXIV



No subúrbio do meu olho
Não se vê 
Qualquer que seja o teu nome
Não se lê
Eu vejo todos os fatos

Pelo céu aberto em poesia 
Tanta maravilha que a gente não crê 
Tanta gente boa que você poderia ser
Eu sou um velho cansado

Quando a gente dança é pra esquecer
Assistindo ao mar se pôr e desaparecer
Num dia a noite aberta em pecado
Você deitada ao meu lado

Na brisa do tempo é de perceber
Que o Mar é o Sol
E o Sol é você
Somos o tempo parado
Somos nós ao quadrado

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