quarta-feira, 29 de maio de 2013

IX



Eu corro pra lá
Eu volto pra cá
Sou água escorrendo
Em todo lugar
Danço
E não me canso
Mas nunca desvio o olhar
Clamo uma mancha no tempo
Onde eu possa dizer
Eu te amo
Pra sempre vou te amar

No espaço de um traço
No caminho de um risco
No poema te desfaço
No poema te recrio
Se são palavras seu contorno
É por ti que me apaixono

Não ligo de lhe esperar
Mas para além de toda beleza
Há sempre uma tristeza
A me maltratar
Pois sofrer
É o invevitavel veneno de amar

Nenhum comentário:

Postar um comentário