quinta-feira, 8 de agosto de 2013

XXXVI


Dentro de mim ninguém pode olhar
Há uma solidão imensa
Mas é somente minha
E ninguém pode alcançar 

Tenho saudades de um passado 
Que não aconteceu
De um tempo que não foi o meu
Do amor que veio mas se perdeu

O que realmente importa?
Às vezes eu penso que a vida
Tem importância equivalente a um sonho
Do qual se esquece logo que se acorda

Mas pensar é errar, pensar é uma doença
Por que a gente não para?
Porque somos humanos
Errados por natureza


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