quarta-feira, 14 de agosto de 2013

XXXIX



Nas noites de insônia 
Longas noites escuras
Eu fico deitado
Com um nó na garganta
Encarando a Lua
Que fica do alto 
Olhando de lado
Pra cada pessoa
Que passa na rua 
Pedindo atenção
A Lua já sabe
Que cada pessoa
É uma solidão
E o ser sozinho
Só quer compreender 
A sua razão 
Todo ato é parte da busca
E todo sonho é um ponto de fuga


Nenhum comentário:

Postar um comentário